Edgar Andrade
O futuro do emprego: vai ser tudo muito mais rápido, confuso e profundo. Será?

Um estudo do Fórum Econômico Mundial e da Mercer aponta que, em 2025, cerca de 85 milhões de empregos podem ser substituídos enquanto 97 milhões de novos papéis podem surgir. Quem serão os humanos preparados para ocupar essas novas vagas? E se houver uma nova pandemia no médio prazo? Você pode terminar essa leitura me achando doido ou pensando que minhas previsões não têm fundamento algum. De toda forma, a reflexão é válida e precisa ser feita – por todos nós. Ops! na verdade não costumo fazer previsões, pois o futuro muda a cada dia, gosto de falar sobre minhas visões e desejos para o futuro.
Esse texto é para você que lidera equipes, que trabalha com gestão de pessoas, que dá aulas ou está pensando no que fazer com sua escola ou universidade. Você que ajuda a preparar as pessoas para serem contratadas ou criarem empresas. Esse texto é para você que acredita ser possível redesenhar o mundo – da forma como ocupamos os espaços públicos à maneira como consumimos, conectamos estudantes com o futuro e criamos negócios.
Acaba de sair do forno um estudo do {Fórum Econômico Mundial}, em colaboração com a {Mercer}, chamado {Reiniciando o Futuro do Emprego}, que leva em conta o impacto da pandemia de Covid-19. A galera conversou com 60 diretores de Recursos Humanos (CHROs) e 200 líderes sênior dos principais empregadores globais para entender como as empresas estão se preparando para o período pós pandemia. Dei uma mergulhada nele e resolvi escrever minhas impressões. Bora moer?
Nós vínhamos falando tanto sobre processos ágeis, mas, de acordo com o tal relatório, talvez a gente precise equilibrar mais e reduzir a pressa de alguns processos. “Uma maratona, não um sprint”, como um CHRO colocou. Nem tudo precisa ser para ontem. A lógica da busca por disruptura e escalabilidade pode ser substituída pela busca de bons negócios com alta rentabilidade e compromisso com a sustentabilidade. Fiquei viajando nisso. E você?
Segundo o relatório, bem-estar e propósito podem se unir para a criação de um novo acordo para remodelar o trabalho. Teríamos um cenário mais justo a partir de um ecossistema socialmente responsável e sustentável, equilibrando riscos e recompensas entre colaboradores e empresas. Essas teriam estruturas simples, integração de tecnologias e habilidades, apoio à saúde e bem-estar físico, social, financeiro e mental das equipes, e a cultura de liderança centrada no ser humano.
São ideias que apontam um caminho mais humanista na relação empresa X colaboradores, quem sabe virando uma relação empresa + colaboradores. Talvez eu seja otimista demais ao acreditar que estarei vivo para ver a humanidade transformar essa confusão toda num movimento que promova a felicidade. Pensem comigo, esse relatório não é baseado nas minhas utopias, e sim na visão de gestoras e gestores de grandes empresas globais. Mas reconheço que são muitas questões envolvidas, que não há referências sólidas e que mudanças radicais na sociedade demoram para se materializar – décadas, às vezes séculos.
Eita! tá curtindo o texto? Pronto! é só clicar no link abaixo e continuar a leitura. O artigo completo está no Blog do Fab Lab Recife. No final lembra de comentar e compartilhar com a galera, blza?
https://www.fablabrecife.com/o-futuro-do-emprego-vai-ser-tudo-muito-mais-rapido-confuso-e-profundo-sera/